Trabalho coreográfico que se aproxima de uma performance, que pode ser apresentada em espaços alternativos, galerias e no espaço urbano. O corpo, em alto mar, à deriva, encalhado, náufrago, errante e norteado será sua residência e lugar primordial onde o estudo coreográfico e performático navegará.
A corrente marítima é aquilo que te leva – fluxo, destino, caminhos preestabelecidos, Naufrágios são as rupturas os desvios, o inesperado, a surpresa. Com referência ao corpo, as correntes correm dentro, e o naufrágio é o que te paralisa é o que interrompe. E esses fluxos e rupturas se confundem a tal ponto de se naufragar em correntes marítimas.
No trabalho coreográfico o que importa é percorrer através do desenho, da dança, da música, da poesia e do vídeo, trajetos inéditos de imagens, sons e movimentos. Penso no sentido mais amplo de dança: coreografias envolvendo corpos em movimento, corpos sonoros, corpos poéticos, enfim vivenciado em um corpo amoroso, citando Roland Barthes.
Navegações, da mesma forma, aproximam-se mais do sentido paradoxal de um nomadismo interior, ou seja, movimentos nos quais a intensidade dos gestos, dos pensamentos e das formas são mais importantes que movimentos nos grandes espaços e tempos.
Nesse módulo Rodrigo Campos assina a direção dramatúrgica das performances, Designer Lais Freire e Secretária executiva e fotografia, Sara Alves Braga.
Este espetáculo foi contemplado pelo Premio Klauss Vianna 2009
sexta-feira, 9 de abril de 2010
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